helenaluna

Versos Diversos

Textos

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Uma gostosa brincadeira na sala da Milla Pereira



ULTIMATO
(Milla)


Não pense que estou alheia
aos seus desmandos e peias...
Qualquer hora eu ponho um fim
ao que você fez de mim
e me solto das correias...
 
Não adianta ser arguto
pois eu consigo e me amputo
dessa sua maldição...
Faço novena, oração
e, se preciso, eu me enluto!
 
A cicatriz já fechou...
o mal que você causou
está morto e enterrado.
Meu corpo não lhe pertence
fique quieto e não pense
que p’ra você... Acabou!


NADA FEITO
(Helena)

 
Não alimente esperanças
como se fosse criança,
esperando por perdão,
quando faz malcriação.
 
O nosso amor é passado,
está bem morto, enterrado,
botei-lhe uma pedra em cima
para encerrar minha rima.
 
Das feridas, as cicatrizes,
o tempo mata as raízes,
e as brasas da fogueira
depressa se apagam, ligeiras.
Por isso não vem, que não tem,
segue em paz, quero o teu bem.


AH... BOBINHO!
(Milla)

 
Se você pensa que eu ligo
qu’isso pra mim é castigo
- é mais um crasso erro seu...
Este amor pra mim morreu,
já descansa no jazigo.
 
Faço minha poesia
sem direção, todavia,
o meu corpo não padece
nem sofre nenhum estresse.
- De você tenho alergia!
 
As lembranças apaguei
e a foto que eu tirei
de nós dois naquela praia...
Cortei sua imagem dela,
rasguei ao meio - pois ela
só me serviu de cobaia!


 
MENINA LEVADA
(Helena)


 Ah, garota malcriada,
quer me tirar da jogada,
fingindo que não me liga,
porém eu enfrento a briga.

 Sei, o que dizes é mentira,
e podes usar tua lira
para falar mal de mim,
que eu não estou nem a fim.

Porque na verdade o passado
ninguém esquece, é colado,
e em nossa pele ele adere,
machuca, até mesmo fere.

 Eu tento esquecer tua imagem,
a foto, a cor, a paisagem,
mas é difícil demais.
Aceno a bandeira da paz.

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HLuna
Enviado por HLuna em 30/05/2013
Alterado em 30/05/2013


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