TORMENTO Eu escrevo meus poemas, minhas pobres poesias, na madrugada vadia, longa, fria companhia, que não adivinha, não sabe, o que é que, a mim, me cabe, o que busco na verdade, não apenas fingimento. Sem fazer qualquer esquema por entre sonhos divago, e me pergunto, indago, aonde irá meu pensamento, que se esgueira sozinho por becos escuros e mudos, procurando um caminho, tentando reter o momento, que se esgarça qual fumaça, silencioso e calado, meio que desesperado - um dos mistérios do tempo. Vão-se os dias, vão-se as horas, é tão breve este agora, e eu parada na estrada vejo que não sei de nada... Quão enorme é meu tormento. . . .
Eu não sei o que procuro
pelas vielas, no escuro na solidão de minh'alma que nem a noite me acalma pois sigo sem direção... Eu não sei se é verdade desculpa ou fatalidade para encontar companhia que me conceda alegria. e paz ao meu coração... Só que nesta amargura vou dentro da noite escura!
Obrigada, Milla, pela bela interação.
HLuna
Enviado por HLuna em 09/03/2013
Alterado em 09/03/2013 |