DESALENTO O meu amor te procura entre as nuvens tênues do sono, me perdendo em abandono, pois é densa a noite escura. Te confesso tenho medo que me olhes com desprezo, porque as palavras são ocas não se formam em minha boca, e o silêncio me arrepia na noite parada e sombria. Silêncio sem gestos despertos, me parece adormecido, distante de mim, esquecido, momentos de dor e lamentos, eis que as palavras são pássaros, esvoaçam pelo espaço sem pouso certo, por certo, logo escapam do meu laço, tento pegá-las, não posso. Bem que tento, me esforço, mas constato não tem jeito de conseguir esse feito, é triste, tão triste o fracasso. Na boca escancarada da silente madrugada, apenas sonho... acordada. . . .
Ah... Quanto desolamento
posso notar em teus olhos! Quanto brilho apagado Quanto desejo afogado quanta dor, quanto tormento! Ah... Quem de dera eu pudesse Evitar esta tragédia! Quem me dera fosse forte Para evitar a morte Desse corpo que adormece! Abro os braços e te acolho Ao meu canto eu me recolho Pela paixão que acontece! HLuna
Enviado por HLuna em 05/01/2013
Alterado em 06/01/2013 |