IMPOTÊNCIA Despida, desnuda no frio, estremeço em arrepios ao sopro da brisa que passa trazendo dor e desgraça à minha vida vazia. Enorme melancolia, um arremedo de medo, sentimento que me assalta dia claro, noite alta, algo que eu não entendo, e sempre mais vai crescendo. Quero ir, quero gritar, ir embora neste agora, uma vontade esquisita, uma espécie de loucura, que me fere, me tortura e torna minh'alma aflita, ela que era tão pura... Sem esperança uma lança me transpassa, me ameaça, me deixando acorrentada sem nada a fazer. Nada, nada!
Para o belíssimo poema "No Mesmo Lugar" de Deley
http://www.recantodasletras.com.br/poesiasdetristeza/4014602 HLuna
Enviado por HLuna em 02/12/2012
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