O ESPELHO Não me olho, fujo dele, tenho medo que descubra de mim todas as loucuras, que eu cometi na vida por força, às vezes, da lida, outras vezes só por gosto. Agora que o sol já vai, posto, não me mostro arrependida. Tudo tem seu tempo certo, tudo tem a sua hora, se caminho no deserto é porque esse é meu fado, nada pode ser mudado. Acabou-se, foi-se o tempo, contratempo, mas minha alma não chora, pois de tudo inda resta alguns vestígios da festa. Resta, ainda, a alegria de voar na poesia. Para o belo poema "Olhos no Espelho" de Deley http://www.recantodasletras.com.br/poesiasdetristeza/3977597 HLuna
Enviado por HLuna em 12/11/2012
Alterado em 13/11/2012 |