PROFECIA Escrevo-te estes versos dispersos, complacentes, tão silentes, tentando prever o futuro, inexplicável absurdo, pois que ele se esconde longe, longe, atrás dos montes, envolvido em véu escuro. Profecias sem sentido ecoam em meus ouvidos, mas o vento as leva embora, a correrem porta afora, alargando o pensamento para previsões mais antigas que tiveram seu momento, e se desfizeram no tempo, como tudo nesta vida. Em profecias não creio, não nego que têm seu enleio, têm asas, voam no dia, porém digo e repito, nelas eu não acredito: são apenas fantasia. HLuna
Enviado por HLuna em 30/10/2012
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