OUSADIA Trêmula estrela que brilha na noite com sua luz transparente. Esse teu pulsar de prata parece uma serenata, cala fundo em minha mente. Na campina azulada, nuvens brancas se arrastam como ovelhas, posso vê-las. Não as toco nem alcanço, porém a palavra eu lanço ao espaço, sem descanso, numa tentativa ousada. Não posso é ficar calada. . . .
Calada, não fiques nunca!
Solta tua voz alada Que subirá com o vento Para morar, finalmente, Numa nuvem bem rosada De onde ela choverá Sobre as linhas de um poema Ao findar da madrugada. . . .
ONDE A ESTRELA OUSA ESTAR
Trêmula bandeira Flâmula plangente Sob o sol nascente Teu fulgor retrata Tua glória inata Orgulho da gente Toda enluarada Tuas cores agradam Não és velha, revelas Estás no alto mastro A ti exalto e canto A estrela em ti mostro Falas neste Recanto! HLuna
Enviado por HLuna em 23/10/2012
Alterado em 23/10/2012 |