CONSTATAÇÃO Cultivo palavras amargas e uvas verdes, azedas, porque as nozes estão secas, não matam a fome sem nome, que consome, que devora o homem, o ontem, o agora. Transparentes são os versos e as palavras escritas com minha letra bonita que exibo sem receio ao olhar de alguém alheio, que nada sabe, em verdade, da minha história ou de mim. Tudo na vida tem fim, assim, também, o poema que rabisco a duras penas em um desenho inexato. Não, não digo, nem desdigo, apenas constato, é fato. HLuna
Enviado por HLuna em 10/10/2012
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