O MOSTEIRO No calmo mosteiro erguido com graça no cimo do monte, a salvo do mar, somente o silêncio da conta das horas. Desliza suave à sombra dos arcos, se evola ligeiro entre arrulhos de pombas, se cala, inocente, em frente ao altar. A luz nas janelas, entrando de leve, expande calada alguns pontos de luz: não quer perturbar a suprema beleza de quem se aconchega carente de preces e, ali, se ajoelha aos pés de Jesus. Apenas a paz é presença constante mostrando caminhos, apontando horizontes, a envolver benfazeja quaisquer dos passantes que buscam abrigo sob o amparo da Cruz. HLuna
Enviado por HLuna em 23/02/2007
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