C Á O S Espaço em branco, rumor surdo, absurdo, som estranho em que me banho, me leva, me toma, me apanha, arrasta-me rumo ao futuro onde a bruma é um cáos escuro e o tempo um lento tormento. Tremo sem ver nada - cego, tenho medo, sim, não nego, as cores se juntam às sombras, não há luz, ela se esconde e me escapa o pensamento. enquanto divago sozinho murmurando ladainhas que me protejam, me guardem. Já não sei se é cedo ou tarde, a vertigem me domina, caio num poço sem fundo, pobre ser desacordado. Salva-me graça divina, não quero perder-me no mundo sem ter ninguém a meu lado. HLuna
Enviado por HLuna em 11/07/2012
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