PLENITUDE Foi então que, de repente, encontramo-nos frente a frente. Faminto abracei-me contigo, faminto bebi tua água, e mergulhei no teu corpo para afogar o desejo latente e adormecido que, em mim, vivia escondido, e eu mesmo ignorava. Quando me olhei nos teus olhos e olhaste, bem fundo, nos meus fundiram-se as duas imagens criando lascivas mensagens, que o fogo recém apagado prontamente se acendeu. Abriste-me as portas do mundo: libertaste minha alma, liberaste meus anseios. Provei o sabor do teu beijo, vivi do amor o delírio, conheci seus ardentes lampejos. E, aqui, junto a ti, vou prostrar-me a render-te mil graças em preito, e esgotar até o fim esta taça que é minha e a que tenho direito. HLuna
Enviado por HLuna em 08/02/2007
Alterado em 09/02/2007 |