S O N S Esvoaçantes eles passam rolando, soltos, no espaço - cachoeira que deságua em direção do infinito, gritos loucos, choro rouco... não sei definir-lhes o sentido. São nuvens, sim, não são pássaros, escuras são, não têm brilho, perturbam o sono dos santos e os pequenos pirilampos que se vão em seu rastilho. Almas tristes em sofrimento, em gemidos comovidos, buscam alívio às suas dores, às cicatrizes, às feridas, acumuladas por anos de sofrimento, escondido. Que possam os anjos ajudá-las, encher de flores a estrada qu'inda falta palmilhar pra que, então, redivivas, numa alegria incontida possam sorrir e cantar. HLuna
Enviado por HLuna em 25/04/2012
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