TERNO AROMA Mar imenso o que me banha de ondas mornas e calmas, leva embora toda a mágoa que acumulei nesta vida, cicatriza as feridas, do rosto lava-me as lágrimas. Ondas tantas, remoinhos, canções tocadas no pinho ecoam nas noites de graças, mas se esgarçam, passam, passam, se perdem distante do ouvido misturando-se ao ruído da cidade em debandada. Vão-se as noites, vão-se os dias, espera que me angustia, sensações pressentimentos, só duram por um momento. Um eco, longe, me invade, perfume, talvez, de saudade. . . . DELEY PARALELAS Entre o par e o impar, O sorriso e o pranto, O lençol azul e a atmosfera, a luz do sol e o encanto, Do luar, O que é e o que era, Entre o sonho de cinderela, E o tempo lento a passar... No mesmo vão da janela Entre o ser, o estar, E a loucura que prospera, Reverbera na imensidade, Entre o talvez e a saudade, existem paralelas, Uma singela opção, Que me leva para o mar. Tenho a leve impressão, Que não vou voltar. HLuna
Enviado por HLuna em 07/04/2012
Alterado em 07/04/2012 |