TRANQUILIDADE Tranqüila vivo, não tenho desejos inúteis, não colho interesses fúteis, nem fico parada à espera de algo que nem sei se era. O destino é meio esquivo, às vezes dá, outras tira, assim não me ponho à janela trauteando tarantelas, enquanto a banda desfila apressada à luz do dia e o mundo roda, gira, porém nunca sai do lugar. Lá, distante, eu vejo o mar com suas águas de espelho na hora em que o sol, já, vermelho se despe para se deitar. Bato palmas em apreço. Se tenho o que eu mereço, por que hei de reclamar? HLuna
Enviado por HLuna em 07/04/2012
Alterado em 07/04/2012 |