(DES)CONSTRUÇÃO Muitas vezes vaga solto o pensamento, na medida do compasso do meu passo. Crio imagens que eu cultivo, que eu invento, todas elas ao alcance do meu braço. Força e ritmo me reviram pelo avesso, desmonto as emoções, construo o traço, escolho cada lembrança – eu bem mereço, tua imagem eu retoco, eu refaço. De repente (de onde vem?), me sopra o vento, meu desenho se desfaz, logo se parte. Não tenho como lutar, então me rendo: perdi tempo e, também, a minha arte. HLuna
Enviado por HLuna em 13/02/2012
Alterado em 13/02/2012 |