AUSÊNCIA A ausência que carrego me pesa demais, me abala, porque o silêncio se nega e minha alma se cala. Em que estrela te escondes, tão distante, não sei onde, meu passado, meu futuro, meu destino pequenino é presente, cinza escuro. Caminhas em alguma estrada que mais e mais se afasta, de curvas recurvas, tão turvas, semelhante a uma borrasca que, impetuosa, arrasta - não consigo enfrentá-la. Não me negues a presença, para mim quase uma crença, uma oração que entoo nas madrugadas em voo buscando o conforto de casa. Ao relento sopra o vento. Sopra o vento... só... mais nada. HLuna
Enviado por HLuna em 21/12/2011
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