INVENÇÃO Marcas que ficam são mágoas das andanças pela estrada, de lembranças - esperanças, que se perderam no nada. Deixaram dor em minh'alma, feridas que tenho na vida, traços esparsos de lágrimas, riscos sobre a flor da água que se formaram uma vez e o vento nunca desfez. Nesse passo em que caminho me arranhei em muito espinho, me iludi na fantasia que pintei no dia-a-dia com um perfume de flor. Desacreditei do amor, me iludi, fingi, brinquei, falsidade na verdade, invenção só de poeta que, para atingir a meta, usa, abusa das palavras semeadas em várias lavras e que a poesia completa. Somente mentira, eu bem sei, porém nunca me enganei. HLuna
Enviado por HLuna em 01/12/2011
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