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TOLICES

À luz clara que amanhece
o meu poema se tece
para meu próprio deleite.
Gosto que  comigo deite
nas manhãs que não chegaram,
e escreva coisas tolas,
palavras simples, amenas,
que se debruçam, serenas,
enquanto tu dormes alheia
à mare que a lua alteia,
tangida no fluxo do vento.

Escutei, alguém que disse,
eu, só escrevo tolices,
tenho fraco o pensamento.
Que fazer? Eu faço nada,
que me importa, estou fechada
ao disse-que-disse, sandices
do povo, não me atormento.

O que digo não se escreve,
quem quiser, se pode, deve
penetrar, fundo, a razão
e deixar que venha à tona
a palavra que detona,
sem poréns, sem um senão.

 

HLuna
Enviado por HLuna em 23/11/2011
Alterado em 23/11/2011


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