CONFORMAÇÃO Esperando o que não vem vivo, assim, sem ter ninguém pensando no amanhã que, distante, em seu afã só promete, nunca tem. Destino triste, que insiste com sua boca macia dizendo palavras vadias (bobagens na maioria), sem segurança, sem lei. Nunca eu me perguntei desde quantas priscas eras flore eterna a Primavera, em algum lugar que não sei. De procura em procura, mais aumenta essa tortura das coisas imaginadas que se escondem nas palavras que eu mesma inventei. Na surdez desprojetada da cegueira que é horrenda quem sabe, um dia, aprenda a viver sem pedir nada. HLuna
Enviado por HLuna em 30/10/2011
Alterado em 30/10/2011 |