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CONFORMAÇÃO

Esperando o que não vem
vivo, assim, sem ter ninguém
pensando no amanhã
que, distante, em seu afã
só promete, nunca tem.
Destino triste, que insiste
com sua boca macia
dizendo palavras vadias
(bobagens na maioria),
sem segurança, sem lei.
Nunca eu me perguntei
desde quantas priscas eras
flore eterna a Primavera,
em algum lugar que não sei.
De procura em procura,
mais aumenta essa tortura
das coisas imaginadas
que se escondem nas palavras
que eu mesma inventei.
Na surdez desprojetada
da cegueira que é horrenda
quem sabe, um dia, aprenda
a viver sem pedir nada.

HLuna
Enviado por HLuna em 30/10/2011
Alterado em 30/10/2011


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