BRUMAS
Memórias de brumas, de sonhos, passam por mim, são lembranças, a perdida Esperança que, um dia, eu persegui nas manhãs enevoadas quando andava por aí procurando a minha estrada. No fundo, encontrei nada. Tantas noites, tantos dias, de esquecidas alegrias, de desencantos, de espantos. Já nem sei aonde andei, não me perguntem- não sei. A manhã ainda dorme: não nasceu a alvorada. . . . SONHOS PERDIDOS Noite - não vejo nada, Sou uma estranha figura, Na insegura caminhada, Noite - longa espessura, Alma angustiada, Sitiada pela loucura, Noite escura no meu olhar, E eu vazio dentro dela, Sonhos perdidos na estrada, Desejo de recompor, restaurar, Acordar a aquarela, Com uma canção tecida, Pelos acordes da ternura, Mas, essa noite não ilumina Não termina, não assina, O ponto de partida, Não oferece nem um sopro de brisa, Para a minha sombra indecisa, E eu fico sem mim, sem sim, sem lua. Até quando essa noite continua...? Deley HLuna
Enviado por HLuna em 12/08/2011
Alterado em 12/08/2011 |