M A R
Verde mar... verde... bravio...
que eu contemplo embevecida do desvão desta janela; que de prata se reveste quando a lua, esquiva e bela, se espraia, cansada, na areia, nas águas serenas se despe. Mar azul dos namorados, dos guerreiros destemidos. Mar de amores, trovadores, dos pescadores humildes... de Camões que o desbravou na Epopéia lusitana que cantou atos e fatos muito além da "Taprobana". Mar que banha a praia mansa na madrugada parada. Mar que muda, se renova, que vem, que vai e que rola numa harmonia de cores - aquarela preciosa. Mar que guarda mil segredos, mar que adentro, um pouco, a medo. Mar de castelos... de sonhos... Para ti é que eu componho, e te ofereço, o meu verso.
HLuna
Enviado por HLuna em 23/11/2006
Alterado em 23/11/2006 |