N A D A
O palpitar da vida, às vezes, se assemelha
ao crepitar do raio que numa centelha fulgura e brilha explodindo em luz. mas que depressa logo é apagado e moribundo jaz, mísero e ofuscado pelo trovão que ribombeia e estruge. O cáos avança e cresce enegrecido pelas limalhas da explosão sonora. Vai deslizando, vem do além, do olvido... qual furacão corrói e apavora. Rapidamente a noite desce: imensa e densa ligeiro se aprofunda. Como um lamento o som percute, ressoa, inda retumba no firmamento, errático e agonizante. Depressa cessa, e o que dele resta? Só o silêncio a ecoar no tempo.
HLuna
Enviado por HLuna em 22/10/2006
Alterado em 22/10/2006 |