PREGUIÇA Escuto o barulho do vento sussurrando, sussurrando, balançando as folhas verdes dar árvores que dormem, encantadas, imersas em sono profundo, em si mesmo mergulhadas. Entre centelhas vermelhas vejo a manhã clareando, escorrendo na calçada, se detendo em cada pedra. Logo o o sol chega e espia pela fresta da janela curioso e insistente querendo ver os presentes que ganhei, ontem, aos montes. Fecho a cortina e me viro para a parede sem pressa, (aquela parede caiada que ficou amarelada), indiferente ao ruído que tenta entrar, mas não passa: se esvai, atrás da vidraça. HLuna
Enviado por HLuna em 28/09/2010
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