CONTEMPLAÇÃO Nestes dias de sol sem vento, o calor toma tudo e abrasa. Boca seca, o olhar turvo, me parece habitar um deserto onde a areia escaldante, e constante, me penetra e não dá frutos. Infindáveis são os rumos que alguém traçou, mas não disse. Não disse, porém deixou marcas, marcas profundas, bem fundas, em tudo que anda e respira, em tudo que vive e se mexe. Sento-me então, me contemplo. Reviso o passado, o presente... e me disponho - sem medo, a criar meu próprio enredo. HLuna
Enviado por HLuna em 17/03/2010
Alterado em 17/03/2010 |