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C E L A

Deitado sozinho
em meu catre singelo,
olho o teto.
Olho o teto amarelo e o quarto vazio
brutalmente despido,
              onde tremo de frio,
                    onde o dia é sombrio,
                          pois o sol passa ao longe.
É uma cela.
É uma cela amarela,
uma cela de monge rodeada de grades.
                         Grades tênues - preconceitos,
                            que cerceiam meus direitos
                              e me tolhem a liberdade.

HLuna
Enviado por HLuna em 17/11/2009


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