PELAS RUAS Pelas ruas, ombro a ombro, eu caminho, indiferente, às pessoas que me empurram. Trago a mente programada para não ver os sorrisos que começam meio esquivos e se apagam, sem aviso, abruptamente cortados. O meu rosto é uma tábua, tábua rasa, plana, lisa, não mostra os espinhos que a vida caridosa, sempre alerta, jogou a meus pés como oferta e eu, distraido, pisei. HLuna
Enviado por HLuna em 25/10/2009
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