IGUALDADE Não desejo andar nas ruas tropeçando a cada passo com um irmão mirrado e lasso, estendo u'a mão nua, pedindo do pão um pedaço. Não! Não darei ao meu irmão a migalha rejeitada que sobeja do meu pão que, alegre, desperdiço, sem lembrar-me de ter culpa, nos bordéis das prostitutas, nos salões do meretrício. Que receba, o meu irmão, o que lhe cabe por direito sem resquícios de abusão, sem odor de preconceitos, sem barreiras, sem fronteiras, sem limites demarcados. Se, afinal, somos irmãos, caminhemos lado a lado. HLuna
Enviado por HLuna em 11/10/2009
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