M A R Verde mar... verde... bravio, que contemplo embevecido do desvão desta janela; que de prata se reveste quando a lua, esquiva e bela, se espraia pela areia, nas águas serenas se despe. Mar azul dos namorados, dos guerreiros destemidos. Mar de amores, trovadores, dos pescadores humildes... de Camões que o desbravou na Epopéia Lusitana, que cantou atos e fatos muito além da "Taprobana". Mar que banha a praia mansa na madrugada parada. Mar que muda, se renova, que vem, que vai, e que rola numa harmonia de cores - aquarela preciosa. Mar que guarda mil segredos, mar que adentro um pouco a medo. Mar de castelos, de sonhos. Para ti é que eu componho e te ofereço o meu verso. HLuna
Enviado por HLuna em 06/10/2009
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