REFLEXOS Noites e dias que passam apressados como fossem desafios. Já nem sei qual era o brilho que meu solhos possuíam quando, em noite enluarada, eu passava as madrugadas contemplando o infinito. Sofrimento, desalento, pouco a pouco os apagou deixando-os opacos e baços, esmaecidos, sem cor. Os meus olhos são reflexos do que ocorre em minha vida: da alegria incontida, ou da dor desesperada que me consome, sem nome, dos outros ignorada. Reflexos inquietos, sem teto... Tudo o que vivo e que sinto, eu o derramo em meus versos. . . . Os olhos refletem tudo Que a alma guarda em seu seio... O verso é o grito mudo Que, dela, canta o anseio. Mario Roberto Guimarães HLuna
Enviado por HLuna em 09/09/2009
Alterado em 09/09/2009 |