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INQUIETUDE

Que substância é essa que me plasmou os ossos,
e fez-me anda de rastos inconsciente à dor
que dilacera as carnes e que empana a cor,
a festejar, alegre, o cáos entre os destroços?!

Espectrais figuras povoam os meus sonhos.
Enquanto a noite ri do medo que me assalta,
eu vejo se acenderem as luzes da ribalta,
e um turbilhão de vozes se erguer em tons medonhos.

Inquieto abro a janela buscando achar sossego...
No céu, ininterrupto o voo dos morcegos
sufoca o fraco grito que escapa do meu peito.

Desprotegido eu sigo à espera de uma graça,
que possa conceder-me paz em meio da desgraça
pra descansar, enfim, no esconso frio do meu leito.



HLuna
Enviado por HLuna em 13/05/2009


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