COMPONDO Na alvura do teu corpo componho as rimas mais belas. Entre versos e floreios juntamos os nossos anseios lutando em eterno duelo: novo, antigo, repetido, que leva ao limite dos sonhos e desperta o adormecido. Tua boca se assemelha àquela rosa vermelha, que à luz do sol, matutina, abre as pétalas feiticeira ofertando, rubra e linda, sua corola amorosa. Não existe nada igual à tua carne macia que, junto de mim, se arrepia se a toco deslumbrado. Parece-me sonhar acordado quando te sinto, ao meu lado, tremendo, inquieta e lasciva, nessa busca obsessiva, que nos une, nos separa - noite escura, claro dia, maré mansa, onda bravia. E enquanto, esfaimado, te amo vou compondo poesias. HLuna
Enviado por HLuna em 21/12/2008
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