DESCASO Passas por mim sem me ver desatenta, indiferente, como se não houvesse entre a gente um elo a unir nossas vidas. Parece-me, ainda, outro dia meio louca embriagada, oferecias sedenta o teu corpo em usufruto pra meu deleite e desfrute numa ânsia incontentada. Conheço cada detalhe do teu corpo e tua carne tem um perfume tão terno, que lembra o leite materno que alimentou minha infância. Demora, retarda teus passos. Me perdoa se, acaso, a desavença nos une. Esquece, retorna aos meus braços e desse inócuo fracasso faremos um hino à Esperança. HLuna
Enviado por HLuna em 13/09/2008
|