PENUMBRA Busquei, em vão, a chama luzidia que dizem, ao nascermos, reluzente brilha alegre e alvissareira iluminando o dia, e os parcos anos que, ainda, obscuros se escondem, longe, perdidos no futuro. Mas nada percebi desse luzeiro informe. A minha luz imersa em sono dorme, não acendeu, jamais, seu fogo, sua chama. É tudo fantasia, é ilusão humana! A luz que eu cria é ôca e mentirosa, não tem calor, não brilha luminosa. É apenas uma idéia que nasceu exangue, e qual aborto se desfez em sangue. HLuna
Enviado por HLuna em 11/09/2008
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