Vamos lembrar Mario Quintana neste dia do seu nascimento ELEGIA Há coisas que a gente não sabe nunca o que fazer com elas... Uma velhinha sozinha numa gare. Um sapato preto perdido do seu par: símbolo da mais absoluta viuvez. As recordações das solteironas. Essas gravatas de um mau gosto tocante que nos dão as velhas tias. As velhas tias. Um novo parente que se descobre. A palavra "quincúncio". Esses pensamentos que nos chegam de súbito nas ocasiões mais impróprias. Um cachorro anonimo que resolve ir seguindo a gente pela madrugada na cidade deserta. Este poema, este pobre poema sem fim... ("in" Apontamentos de História Sobrenatural) HLuna
Enviado por HLuna em 30/07/2008
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