A Mario Quintana, neste 30 de julho, minha homenagem e carinho DATA E DEDICATÓRIA Teus poemas, não os dates nunca... Um poema não pertence ao tempo... Em seu país estranho, se existe hora, é sempre a hora extrema quando o Anjo Azrael nos estende ao sedento lábio o cálice inextinguível... Um poema é de sempre, Poeta: o que tu fazes hoje é o mesmo poema que fizeste em menino, é o mesmo que, depois que te fores, alguém lerá baixinho e comovidamente, a vivê-lo de novo... A esse alguém, que talvez nem tenha ainda nascido, dedica, pois, teus poemas. Não os dates, porém: as almas não entendem disso... ("in" Baú de Espantos) HLuna
Enviado por HLuna em 30/07/2008
Alterado em 30/07/2008 |